A definição dos grupos Copa do Mundo 2026 finalmente chegou e, assim, o torcedor brasileiro já pode começar a fazer as contas. O sorteio realizado em Washington colocou o Brasil no Grupo C, ao lado de Marrocos, Haiti e Escócia. Afinal, é um caminho que parece acessível, mas que, certamente, exige atenção máxima desde a estreia.
A Seleção Brasileira inicia sua caminhada no dia 13 de junho de 2026, contra os marroquinos. Depois, enfrenta o Haiti no dia 19 de junho e encerra a fase de grupos diante da Escócia, em 24 de junho. Os duelos acontecerão em cidades do Leste dos Estados Unidos, como Atlanta, Boston, Miami, Nova York/Nova Jersey e Filadélfia, conforme o planejamento inicial da Fifa.
Brasil no Grupo C: análise dos adversários e possíveis cruzamentos
Primeiramente, é importante destacar que o Grupo C mistura estilos de jogo bem diferentes. Marrocos vem de campanhas fortes em grandes torneios recentes e, portanto, tende a ser o rival mais perigoso do grupo. O duelo de abertura, inclusive, pode ser mais complicado do que parece à primeira vista.
Haiti, por sua vez, chega como azarão, mas, ainda que tenha menos tradição, pode surpreender em jogos únicos, sobretudo se o Brasil entrar em campo em ritmo mais lento. Já a Escócia costuma ser um adversário físico, com marcação forte e bolas aéreas perigosas.
Assim como em outras Copas, terminar em primeiro lugar é primordialmente o grande objetivo. Se o Brasil confirmar o favoritismo e avançar na liderança do grupo, enfrentará o segundo colocado do Grupo F, que tem Holanda, Japão, Tunísia e uma seleção vinda da repescagem europeia (Ucrânia, Suécia, Polônia ou Albânia). Logo, o caminho não será simples, contudo segue dentro de um cenário competitivo aceitável para quem sonha com o hexa.
Além disso, o novo formato da competição, com 48 seleções, torna a gestão física e mental ainda mais importante. Afinal, mais jogos significam mais desgaste e, eventualmente, mais espaço para surpresas.
Todos os grupos Copa do Mundo 2026 e o novo formato com 48 seleções
Atualmente, a Copa do Mundo entra em uma nova era. O Mundial de 2026 terá 48 participantes pela primeira vez na história. Os times foram distribuídos em 12 grupos de quatro seleções, e o mata-mata ficará mais longo e intenso.
Conforme a Fifa, avançam à fase eliminatória os dois primeiros colocados de cada grupo, além dos oito melhores terceiros. Ou seja, teremos um funil mais amplo, que, entretanto, aumenta a margem para zebras e campanhas inesperadas.

Sobretudo, é um desenho de chaveamento que mistura favoritos tradicionais, seleções emergentes e vários candidatos a surpresa. Eventualmente, uma seleção que sair da repescagem pode, inesperadamente, se transformar em pedra no sapato de algum gigante.
Repescagens e vagas restantes
Embora 42 seleções já estejam garantidas, a Copa do Mundo de 2026 ainda não tem todos os participantes definidos. As últimas seis vagas saem em março, com as repescagens:
- Repescagem europeia: 16 seleções disputam quatro vagas, distribuídas em quatro chaves (Europa A, B, C e D).
- Repescagem intercontinental: seis equipes de diferentes continentes brigam por duas vagas (Intercontinental 1 e Intercontinental 2).
Inegavelmente, isso mantém viva a chama de várias seleções históricas, como Itália, Suécia ou Polônia, que ainda lutam para confirmar presença no torneio.
Datas principais da Copa do Mundo 2026
A agenda do Mundial também chama atenção. Confira as datas mais importantes da Copa do Mundo de 2026:
- Abertura: 11 de junho de 2026, no Estádio Azteca (Cidade do México), com México x África do Sul.
- Última rodada da fase de grupos: 27 de junho de 2026.
- Segunda fase: 28 de junho a 3 de julho.
- Oitavas de final: 4 a 7 de julho.
- Quartas de final: 9 a 11 de julho.
- Semifinais: 14 e 15 de julho.
- Decisão do 3º lugar: 18 de julho, no Estádio Hard Rock (Miami).
- Final: 19 de julho de 2026, no Estádio MetLife, em New Jersey (região metropolitana de Nova York).
Enquanto a bola não rola, a Fifa ainda ajusta detalhes importantes. A tabela oficial com locais exatos e horários de cada partida é divulgada em evento específico, com transmissão ao vivo e participação de ex-jogadores e especialistas. A entidade afirma que, além disso, leva em conta os fusos horários e tenta garantir, sempre que possível, que torcedores de todo o mundo consigam acompanhar suas seleções em horários acessíveis.
Como funcionou o sorteio dos grupos
O sorteio dos grupos Copa do Mundo 2026 seguiu um modelo que mistura tradição e algumas regras para equilibrar o nível das chaves. Os 48 participantes foram divididos em quatro potes, cada um com 12 seleções.
- Pote 1: reuniu os três países-sede (Canadá, México e Estados Unidos) e as nove seleções mais bem colocadas no ranking da Fifa: Espanha, Argentina, França, Inglaterra, Brasil, Portugal, Holanda, Bélgica e Alemanha.
- Pote 2: Croácia, Marrocos, Colômbia, Uruguai, Suíça, Japão, Senegal, Irã, Coreia do Sul, Equador, Áustria e Austrália.
- Pote 3: Noruega, Panamá, Egito, Argélia, Escócia, Paraguai, Tunísia, Costa do Marfim, Uzbequistão, Catar, Arábia Saudita e África do Sul.
- Pote 4: Jordânia, Cabo Verde, Gana, Curaçao, Haiti, Nova Zelândia, repescagem Europa A, B, C e D, além das repescagens Intercontinental 1 e 2.
Havia algumas restrições: cada grupo só poderia ter uma seleção de cada confederação, salvo a Uefa, que podia ter no máximo duas equipes na mesma chave. Além disso, a Fifa decidiu que os quatro times de melhor ranking (Espanha, Argentina, França e Inglaterra) seriam distribuídos de forma alternada entre o lado A e o lado B do chaveamento, para equilibrar o caminho até a final.
As bolinhas dos anfitriões tinham cores diferentes (azul para Estados Unidos, verde para México e vermelha para Canadá), enquanto as demais seleções ficaram com bolas brancas. Então, os três países-sede foram alocados diretamente nos grupos A, B e D, respectivamente. Posteriormente, as outras seleções foram sorteadas seguindo a ordem dos grupos, sempre respeitando as limitações por confederação.
Ademais, o calendário prevê 104 jogos ao todo, o que torna esta Copa não apenas maior, mas também mais longa e, todavia, potencialmente mais imprevisível.
O que esperar do Brasil na Copa de 2026?
O Brasil chega, como quase sempre, entre os grandes favoritos. Contudo, o desempenho vai depender, sobretudo, da capacidade de transformar a vantagem teórica do grupo em pontos concretos em campo. A estreia contra Marrocos pode dar o tom da campanha: uma vitória convincente, porquanto bem jogada, tende a elevar a confiança; um tropeço, entretanto, já aquece o clima de pressão.
Ainda que o Grupo C pareça equilibrado, a Seleção tem elenco e camisa suficientes para liderar a chave. Do ponto de vista do torcedor, o caminho é claro: acompanhar cada detalhe, analisar os grupos Copa do Mundo 2026, entender os cruzamentos e, inclusive, sonhar alto. Afinal, Copa é Copa – e o sonho do hexa segue vivo.
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